A MULHER SIRO-FENÍCIA
- solangenunescoelho
- 5 de abr. de 2015
- 7 min de leitura

A MULHER GREGA DE ORIGEM SIRO-FENÍCIA QUE SURPREENDEU
A Bíblia não menciona o nome dessa mulher, mas ela ficou conhecida como a mulher que surpreendeu! Sendo um instrumento nas mãos de Deus.
Leitura: Evangelho de São Marcos 7: 24-30
A MULHER GREGA DE ORIGEM SIRO-FENÍCIA QUE SURPREENDEU POR:
1 – reconhecer que Jesus era Senhor, filho de Davi.
2 – clamar por compaixão pela filha endemoninhada
3 – sua persistência, e não desistir e vir clamando atrás deles.
4 – sua humildade, pois, ao reconhecer o senhorio de Jesus, adorou-o ao se prostrar aos pés Dele.
5 – clamar por socorro em situação difícil
6 – sua coragem respondendo ao senhor, quando foi interpelada.
7 – sua grande fé, conforme o próprio Jesus reconhecera que ela possuía, devido à resposta sábia que lhe dera.
8 – confiar em Jesus e imediatamente voltar para casa, quando ele disse que sua filha já estava livre do demônio.
Jesus viajou cerca de 48 quilômetros até Tiro.
Nenhuma viagem de Jesus fora ao acaso, em todas se vê Jesus se deparando com alguma situação onde havia necessidades de alguém. Havia um propósito, havia um objetivo em suas viagens , e nunca por onde passou deixou de ajudar, de alimentar, de libertar, de salvar. E hoje não é diferente, Ele ainda é o mesmo, hoje ele não faz um roteiro apenas, hoje Ele está onde é chamado, onde há necessidades de que seu poder seja manifestado. Mas Ele somente chega, ou entra se for convidado. Ele entra onde seu poder é reconhecido como indispensável, quando na nossa impossibilidade não podemos resolver, então clamamos por Ele.
No caso desse mulher siro-fenícia ela estava vivenciando uma situação de que ninguém poderia ajudá-la, não havia solução para o seu problema, não havia hospital para internar sua filha, não havia remédios para acalmar a sua filha, até mesmo porque demônios não se acalma com remédios, mas quando ela fica sabendo que o Mestre filho de Davi estava na vizinhança, ela viu a OPORTUNIDADE de solução para sua aflição. Não importava que ela não fosse da nacionalidade dos judeus, ela ouvira falar que aquele homem por onde passava havia mudanças, havia milagres, e então essa mulher percebeu precisava quebrar todas as barreiras, todos os protocolos para chegar até Jesus.
No evangelho de Marcos (Mc 7:26) a origem siro-fenícia dessa mulher foi citada, para precisar o território de sua procedência, que ficava a noroeste da Galiléia, onde estavam situadas as cidades de Tiro e Sidon. Mas Mateus a designa por cananéia, a fim de indicar sua condição de gentia.
Os leitores judeus deste evangelho estenderiam o que significava, Jesus ter ajudado a essa mulher.
Os discípulos pediram a Jesus que se livrasse da mulher cananéia, porque ela os incomodava com sua persistente petição. Eles não demonstraram qualquer compaixão ou sensibilidade diante das necessidades dela.
È possível que alguém se torne tão ocupado com os seus assuntos espirituais a ponto de ignorar a pobreza que o rodeia. Isso pode acontecer especialmente se tivermos algum preconceito contra os necessitados ou se estes nos incomodarem. Em vez de ficar aborrecido, atente para as oportunidades que o cercam e faça um esforço para descobrir maneiras de ajudar aos outros.
As palavras de Jesus não contradizem o fato de que a mensagem de Deus é dirigida a todos (Sl 22:27 Is 56:7; Mt 28:19; Rm 15:9-12). Quando o Mestre pronunciou essas palavras estava no território dos gentios, em uma missão pertinente a este povo. Em muitas outras ocasiões, Ele havia ensinado aos gentios.
Assim, concluímos que Jesus apenas esclareceu àquela mulher que os judeus deveriam ser os primeiros a ter a oportunidade de aceita-lo como Messias, porque era vontade de Deus que levassem a mensagem da salvação a todos (ver Gn 12.3).
Jesus não estava rejeitando aquela mulher gentílica: Ele podia estar testando-lhe a fé e usando a situação como outra oportunidade para ensinar que a fé está à disposição de todas as pessoas.
"Cachorrinho" significa "filhote de cão", animal de estimação criado dentro de casa, não os criados na rua, os vira-latas.
Era o termo que os judeus usavam para se referir aos gentios, porque consideravam que o povo pagão não valia mais que esse animal, quando se tratava de receber a bênção de Deus.
Ao dizer que não convinha deitar o pão aos cachorrinhos, Jesus afirmou que sua prioridade era servir o alimento (os ensinamentos) primeiro aos filhos (os seus discípulos, os judeus), e não deixar que os animais de estimação (os gentios) interrompessem a refeição da família.
A mulher não discutiu quanto a ter ou não o valor de um cão. Usando a mesma imagem escolhida por Jesus, mostrou que estava disposta a ser considerada como um "cachorrinho", por causa de sua interrupção desde que sua filha pudesse receber a cura divina, a benção de Deus.
Mas Jesus não usou o termo para rebaixar aquela mulher, como faziam os judeus, e sim para mostrar-lhe que Deus não a julgava indigna de sua benção.
Jesus contrapôs a vontade divina de alcançar os gentios à dos judeus de desprezá-los.
Ironicamente, muitos judeus perderam a salvação e as bênçãos divinas porque rejeitaram Jesus, e muitos gentios foram salvos porque o reconheceram e aceitaram.
Esse milagre demonstrou que o poder de Jesus é tão grande em relação ao dos demônios que Ele não precisou estar fisicamente presente para libertar alguém. O poder de Jesus opera a qualquer distância.
Que tenhamos a fé que aquela mulher teve ao se encontrar com o Senhor Jesus e, de imediato interceder por sua amada filha.
Leitura: Evangelho de São Marcos 7: 24-30
A Bíblia não menciona o nome dessa mulher, mas ela ficou conhecida como a mulher que surpreendeu! Sendo um instrumento nas mãos de Deus.
A MULHER GREGA DE ORIGEM SIRO-FENÍCIA QUE SURPREENDEU POR:
1 – reconhecer que Jesus era Senhor, filho de Davi.
2 – clamar por compaixão pela filha endemoninhada
3 – sua persistência, e não desistir e vir clamando atrás deles.
4 – sua humildade, pois, ao reconhecer o senhorio de Jesus, adorou-o ao se prostrar aos pés Dele.
5 – clamar por socorro em situação difícil
6 – sua coragem respondendo ao senhor, quando foi interpelada.
7 – sua grande fé, conforme o próprio Jesus reconhecera que ela possuía, devido à resposta sábia que lhe dera.
8 – confiar em Jesus e imediatamente voltar para casa, quando ele disse que sua filha já estava livre do demônio.
Jesus viajou cerca de 48 quilômetros até Tiro.
Nenhuma viagem de Jesus fora ao acaso, em todas se vê Jesus se deparando com alguma situação onde havia necessidades de alguém. Havia um propósito, havia um objetivo em suas viagens , e nunca por onde passou deixou de ajudar, de alimentar, de libertar, de salvar. E hoje não é diferente, Ele ainda é o mesmo, hoje ele não faz um roteiro apenas, hoje Ele está onde é chamado, onde há necessidades de que seu poder seja manifestado. Mas Ele somente chega, ou entra se for convidado. Ele entra onde seu poder é reconhecido como indispensável, quando na nossa impossibilidade não podemos resolver, então clamamos por Ele.
No caso desse mulher siro-fenícia ela estava vivenciando uma situação de que ninguém poderia ajudá-la, não havia solução para o seu problema, não havia hospital para internar sua filha, não havia remédios para acalmar a sua filha, até mesmo porque demônios não se acalma com remédios, mas quando ela fica sabendo que o Mestre filho de Davi estava na vizinhança, ela viu a OPORTUNIDADE de solução para sua aflição. Não importava que ela não fosse da nacionalidade dos judeus, ela ouvira falar que aquele homem por onde passava havia mudanças, havia milagres, e então essa mulher percebeu precisava quebrar todas as barreiras, todos os protocolos para chegar até Jesus.
No evangelho de Marcos (Mc 7:26) a origem siro-fenícia dessa mulher foi citada, para precisar o território de sua procedência, que ficava a noroeste da Galiléia, onde estavam situadas as cidades de Tiro e Sidon. Mas Mateus a designa por cananéia, a fim de indicar sua condição de gentia.
Os leitores judeus deste evangelho estenderiam o que significava, Jesus ter ajudado a essa mulher.
Os discípulos pediram a Jesus que se livrasse da mulher cananéia, porque ela os incomodava com sua persistente petição. Eles não demonstraram qualquer compaixão ou sensibilidade diante das necessidades dela.
È possível que alguém se torne tão ocupado com os seus assuntos espirituais a ponto de ignorar a pobreza que o rodeia. Isso pode acontecer especialmente se tivermos algum preconceito contra os necessitados ou se estes nos incomodarem. Em vez de ficar aborrecido, atente para as oportunidades que o cercam e faça um esforço para descobrir maneiras de ajudar aos outros.
As palavras de Jesus não contradizem o fato de que a mensagem de Deus é dirigida a todos (Sl 22:27 Is 56:7; Mt 28:19; Rm 15:9-12). Quando o Mestre pronunciou essas palavras estava no território dos gentios, em uma missão pertinente a este povo. Em muitas outras ocasiões, Ele havia ensinado aos gentios.
Assim, concluímos que Jesus apenas esclareceu àquela mulher que os judeus deveriam ser os primeiros a ter a oportunidade de aceita-lo como Messias, porque era vontade de Deus que levassem a mensagem da salvação a todos (ver Gn 12.3).
Jesus não estava rejeitando aquela mulher gentílica: Ele podia estar testando-lhe a fé e usando a situação como outra oportunidade para ensinar que a fé está à disposição de todas as pessoas.
"Cachorrinho" significa "filhote de cão", animal de estimação criado dentro de casa, não os criados na rua, os vira-latas.
Era o termo que os judeus usavam para se referir aos gentios, porque consideravam que o povo pagão não valia mais que esse animal, quando se tratava de receber a bênção de Deus.
Ao dizer que não convinha deitar o pão aos cachorrinhos, Jesus afirmou que sua prioridade era servir o alimento (os ensinamentos) primeiro aos filhos (os seus discípulos, os judeus), e não deixar que os animais de estimação (os gentios) interrompessem a refeição da família.
A mulher não discutiu quanto a ter ou não o valor de um cão. Usando a mesma imagem escolhida por Jesus, mostrou que estava disposta a ser considerada como um "cachorrinho", por causa de sua interrupção desde que sua filha pudesse receber a cura divina, a benção de Deus.
Mas Jesus não usou o termo para rebaixar aquela mulher, como faziam os judeus, e sim para mostrar-lhe que Deus não a julgava indigna de sua benção.
Jesus contrapôs a vontade divina de alcançar os gentios à dos judeus de desprezá-los.
Ironicamente, muitos judeus perderam a salvação e as bênçãos divinas porque rejeitaram Jesus, e muitos gentios foram salvos porque o reconheceram e aceitaram.
Esse milagre demonstrou que o poder de Jesus é tão grande em relação ao dos demônios que Ele não precisou estar fisicamente presente para libertar alguém. O poder de Jesus opera a qualquer distância.
Que tenhamos a fé que aquela mulher teve ao se encontrar com o Senhor Jesus e, de imediato interceder por sua amada filha.
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